31. Algumas observações adicionais sobre a proposicionalidade
a) Todas as línguas naturais, todos os idiomas tem esse tipo de estrutura;
b) As linguagens dos demais animais são linguagens de sinais, que são ligados a uma situação. Na linguagem proposicional, mediante as orações predicativas, o falante e o ouvinte podem relacionar-se a algo que é idêntico para os dois; eles se entendem sobre a mesma coisa. Esta “coisa comum” não existe nas linguagens das demais espécies animais. Para elas, a comunicação consistem em uma transferência unilateral segundo o esquema de estímulo e resposta. Na linguagem proposicional, a tomada de posição com o sim ou o não ocupa o lugar destes estímulos e respostas. Essa “coisa comum” que é entendida pelo falante e pelo ouvinte pode ser algo que não tem nenhuma relação com a situação de fala;
c) As formas da tomada de posição sobre o conteúdo proposicional podem ser o sim ou o não, a abstenção, a pergunta, dúvida, reflexão, etc;
d) Sobre o papel do signo lingüístico: o signo adquire uma função fora da situação de comunicação; surge o “pensamento”, no sentido dado pelo filósofo Frege. Hoje se acentua muito a dimensão de comunicação da linguagem, mas esta dimensão parece obscurecer a outra: com a aquisição da linguagem proposicional, surge uma função extra-comunicativa;
e) A pergunta por razões; na reflexão prática e na reflexão teórica nos perguntamos o que fala em favor e o que fala contra do que é dito em uma oração; isso é o “perguntar por razões”. Isso nos conduz a uma concepção mais simples sobre a natureza da racionalidade humana. Ser racional significa ter a capacidade de refletir, significa a capacidade de perguntar por razões. Na reflexão teórica: o que é o verdadeiro? Na reflexão prática: o que é bom ou melhor?
f) Aqui surge a pergunta sobre o mecanismo lingüístico que permite surgir a “independência da situação” que caracteriza a linguagem proposicional. Isso nos obriga a entender melhor a noção de “termo geral” (predicado) e “termo singular”.
b) As linguagens dos demais animais são linguagens de sinais, que são ligados a uma situação. Na linguagem proposicional, mediante as orações predicativas, o falante e o ouvinte podem relacionar-se a algo que é idêntico para os dois; eles se entendem sobre a mesma coisa. Esta “coisa comum” não existe nas linguagens das demais espécies animais. Para elas, a comunicação consistem em uma transferência unilateral segundo o esquema de estímulo e resposta. Na linguagem proposicional, a tomada de posição com o sim ou o não ocupa o lugar destes estímulos e respostas. Essa “coisa comum” que é entendida pelo falante e pelo ouvinte pode ser algo que não tem nenhuma relação com a situação de fala;
c) As formas da tomada de posição sobre o conteúdo proposicional podem ser o sim ou o não, a abstenção, a pergunta, dúvida, reflexão, etc;
d) Sobre o papel do signo lingüístico: o signo adquire uma função fora da situação de comunicação; surge o “pensamento”, no sentido dado pelo filósofo Frege. Hoje se acentua muito a dimensão de comunicação da linguagem, mas esta dimensão parece obscurecer a outra: com a aquisição da linguagem proposicional, surge uma função extra-comunicativa;
e) A pergunta por razões; na reflexão prática e na reflexão teórica nos perguntamos o que fala em favor e o que fala contra do que é dito em uma oração; isso é o “perguntar por razões”. Isso nos conduz a uma concepção mais simples sobre a natureza da racionalidade humana. Ser racional significa ter a capacidade de refletir, significa a capacidade de perguntar por razões. Na reflexão teórica: o que é o verdadeiro? Na reflexão prática: o que é bom ou melhor?
f) Aqui surge a pergunta sobre o mecanismo lingüístico que permite surgir a “independência da situação” que caracteriza a linguagem proposicional. Isso nos obriga a entender melhor a noção de “termo geral” (predicado) e “termo singular”.
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