11. O conceito de signo, conforme Charles Peirce
Uma das tantas e boas definições de signo oferecidas por Charles Sanders Peirce (1839-1914) é essa: “Um signo, ou representamen, é aquilo que, sob certo aspecto ou modo, representa algo para alguém. Dirige-se a alguém, isto é, cria, na mente desta pessoa, um signo equivalente, ou talvez um signo mais desenvolvido. Ao signo assim criado denomino interpretante do primeiro signo. O signo representa alguma coisa, seu objeto. Representa esse objeto não em todos os seus aspectos, mas com referência a um tipo de idéia que eu, por vezes, denominei fundamento do representamen (Collected Papers, 5.228).”
1 Comments:
Mas, será que Peirce abdica do realismo objectual? Porque, embora comunguemos entre nós na materialidade simbólica do nosso interpretar do mundo, este, que nos dispensa, indiferente, pode muito bem ser [i]autrement[/i] explicado por inteligências inumanas compatíveis ou co-possíveis nele (mundo). E mesmo que inobservado, as relações entre os objectos, a existirem, aí ficarão à espera dos seres inteligentes que os interpretem.
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